Publicado em 25 de Setembro de 2017 às 18:58 em: Exames Notícias
Dentre as ocorrências de câncer em todo mundo, o de mama é um dos tipos mais comum entre as mulheres. De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, a doença responde por cerca de 28% dos casos novos no país a cada ano. São diversos os fatores de risco que podem desencadear o desenvolvimento do tumor, dentre eles, os endócrinos, comportamentais, influências do ambiente e fatores genéticos e hereditários.
Para mulheres que possuem casos de câncer de mama na família, é necessário atenção. Mutações em determinados genes transmitidos hereditariamente podem indicar uma predisposição para o surgimento do problema. A realização do autoexame de toque e da mamografia são de extrema importância, porém, no caso da suspeita de risco genético, alguns exames complementares também podem ser fundamentais.
Ao realizar um teste genético, é possível identificar se existe uma mutação dos genes associados a este tipo de câncer, como o BRCA1 e BRCA2. Ao verificar esta alteração e a existência do risco, pode-se estabelecer um plano de vigilância, diferente do adotado pela população normal, no qual a mulher irá realizar anualmente ressonâncias magnéticas e mamografias desde idade precoce. Ainda de acordo com o INCA, a detecção precoce da doença permite um tratamento menos agressivo e menor chance de morte.
Em algumas situações, como no famoso caso da atriz norte-americana Angelina Jolie, a identificação do alto de risco de surgimento do câncer de mama pode auxiliar a mulher na tomada de decisão para realizar medidas como a mastectomia. De acordo com os testes realizados pela atriz, os médicos estimaram que o risco que ela possuía em desenvolver o tumor era de 87% por conta de sua herança genética. Sendo assim, Angelina optou pelo procedimento que consiste em retirar os seios.
Na Genomika, a partir da coleta de uma amostra de sangue ou de saliva, realizamos o chamado Painel Ampliado de Risco Hereditário de Câncer. “Fazendo uso de múltiplas técnicas de sequenciamento, garantimos uma cobertura completa dos genes de interesse”, explica o Dr. João Bosco, diretor técnico do laboratório. São avaliados 38 genes associados a diversos tipos de câncer, incluindo o de mama, e o resultado permite ao paciente e ao seu médico realizarem o melhor programa de prevenção a partir de dados personalizados.
Com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar de dezembro de 2013, os testes de sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2 passaram a integrar o rol de exames genéticos cobertos integralmente pelos planos de saúde. Caso o paciente preencha alguns critérios e pré-requisitos determinados pela ANS, é possível fazer esses testes através dos convênios. Para saber se você possui indicação para realizar exames de risco hereditário de câncer, a Genomika desenvolveu um quiz interativo. Acesse o “Mama Risk” através do link: https://mamarisk.genomika.com.br/, responda as perguntas e descubra se você possui critérios de indicação para realização dos testes.