Publicado em 30 de Setembro de 2019 às 16:43 em: Exames
Uma gravidez saudável é o desejo de todas as mulheres que desejam ser mães. No entanto, a interrupção da gravidez é um problema mais comum do que se imagina. Apesar de não haver dados oficiais, estudos apontam que entre 15% e 20% das gestações acabam passando por um aborto espontâneo e que essa é uma das complicações obstétricas mais comuns. Os motivos ainda não são totalmente conhecidos, mas estima-se que em muitos casos, a causa pode ser genética.
Algumas mulheres também sofrem com abortos recorrentes, quando há a perda consecutiva de três ou mais gestações. Quando a paciente se enquadra nesse perfil, é importante que o caso seja analisado detalhadamente sob o ponto de vista da genética médica.
O NIPT é um exame que possui a menor faixa de falso positivo dentre os testes pré natais atualmente disponíveis, sua realização não oferece nenhum risco para a gestante e o feto. O exame utiliza a amostra de sangue da grávida, que contém DNA placentário, para avaliar a chance de ocorrência de anormalidades cromossômicas específicas na criança, logo no início da gestação. Com isso, é possível identificar também alguma causa genética que esteja causando os abortos repetitivos na paciente.
De acordo com o médico João Bosco Oliveira Filho, exames genéticos podem oferecer resultados confiáveis. “Atualmente, a genética é uma forte aliada para um diagnóstico seguro ainda na fase gestacional. Com exames como NIPT, é possível identificar algum problema genético que está fazendo essa mãe sofrer abortos, principalmente se o fator da idade avançada tiver sido descartado”, explica.