Publicado em 10 de Setembro de 2020 às 10:51 em: Exames
A doença é silenciosa, mas numerosa. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), e estimativa é que até o final de 2020 surjam 40.990 novos casos, gerando19.603 óbitos. O câncer colorretal é caracterizado pelo surgimento de tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon, no reto e ânus. O diagnóstico precoce é essencial para uma maior eficiência do tratamento.
A doença ganhou destaque no mês de agosto devido ao falecimento do ator e diretor Chadwick Boseman, que interpretou o Pantera Negra nos cinemas. Ele lutoucontra a doença durante quatro anos.
A principal causa da doença está ligada aos hábitos alimentares, mas ela também pode ter origem hereditária. " Possuem maior risco de desenvolver câncer colorretal pessoas com histórico familiar de câncer de intestino e pacientes que já tiveram câncer de intestino, ovário, útero ou mama", destaca o médico imunologista João Bosco Oliveira, sócio-fundador da Genomika Einstein.
Descobrir se possui risco aumentado para desenvolver esse tipo de câncer permite a adoção de um protocolo preventivo personalizado de saúde. "A Genomika Einstein realiza o Painel NGS câncer colorretal com CNV. O exame faz o sequenciamento e avaliação do número de cópias dos genes vinculados ao câncer", descreve João Bosco Oliveira. A genética pode ser muito eficiente em casos henereditários, mas para a prenvenção da doença é indispensável um acompanhamento médico regular, além da realização de colonoscopia, que é um exame indicado para diagnóstico e rastreamento de tumores colorretais, possibilitando encontrar pólipos e removê-los antes mesmo da evolução para um tumor maligno.
A doença costuma não apresentar sintomas no início, mas à medida que progride pode causar presença de sangue ou muco nas fezes, fezes escuras ou em forma de fit, anemia, cólicas abdominais, dores ou sangramento ao evacuar, mudança no hábito intestinal, sensação que o intestino não esvaziou após evacuar, perda de peso inexplicáve, cansaço e fadiga constantes. O tratamento varia de acordo com cada caso, mas cirurgia, quimioterapia e radioterapia são algumas das técnicas usadas.
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