Publicado em 26 de Outubro de 2021 às 14:02 em: Exames
O câncer de mama costuma ser mais comum em mulheres com mais de 50 anos de idade. Porém, em 10% dos casos, ele ocorre com menos de 40 anos e nesses casos a preocupação sobre o quanto o tratamento pode impactar na fertilidade passa a ser real.
A fertlidade pode ser afetada dependendo do tipo de tratamento a ser utilizado para o câncer de mama. Se o diagnóstico for feito enquanto o tumor tiver menos de um centímetro de tamanho, as chances de cura pode ultrapassar 90% e o tratamento será menos agressivo. “A prioridade nesses casos sempre será o tratamento adequado do câncer”, explica o diretor médico da Genomika Einstein, o imunologista João Bosco Oliveira.
Não são todos os tipos de câncer de mama que irão afetar a fertilidade. Em alguns deles, apenas cirurgia e radioterapia são suficientes para curar a doença. “Porém, às vezes é necessário fazer uso da quimioterapia, que pode comprometer a reserva de óvulos da mulher. O tratamento pode antecipar a menopausa, inclusive”, destaca o médico.
Nesses casos, a genética se torna uma importante aliada na realização do sonho de ser mãe. Os óvulos podem ser colhidos e congelados antes da realização da quimioterapia para utilização posterior. “Quando a mulher está curada do câncer, os óvulos podem ser fecundados e reimplantados no útero, por meio de fertilização in vitro”, afirma dr. João Bosco Oliveira.
Antes da implantação do embrião no útero, a recomendação é que seja realizada uma Triagem Genética Pré-Implantação, ou PGT-A, exame que amplia as chances da fertilização in vitro ser bem-sucedida através da avaliação genética dos embriões.
O teste, que é realizado pela Genomika Einstein, é essencial para ampliar as chances de sucesso. “O exame irá avaliar o embrião geneticamente e indicará aqueles que possuem mais chance de resultar uma gravidez, reduzindo o risco de abortos espontâneos”, explica o médico.
Câncer de mama precoce pode ter fatores genéticos – Casos de câncer de mama em mulheres com menos de 40 anos podem estar associado a predisposições genéticas, as mais comuns são mutações que ocorrem nos genes BRCA1 e BRCA2. O Painel NGS de Risco Hereditário de Câncer, realizado pela Genomika Einstein, analisa 44 genes, relacionados ao risco aumentado de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo mama e ovário.
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