Publicado em 16 de Dezembro de 2021 às 14:36 em: Exames
Junto com o verão, o último mês do ano traz também a campanha Dezembro Laranja, que alerta sobre a exposição excessiva ao sol, que é um dos fatores que aumenta os riscos de câncer de pele. Apesar do sol ser fator decisivo, alguns tipos da doença podem ter sua chance aumentada devido a mutações no DNA.
Algumas mutações genéticas hereditárias podem ter prevalência em 5% a 12% dos câncers do tipo melanomas. “Para pessoas que possuem muitos casos da doença na família, um exame genético pode ser recomendado para avaliar se existe mutação nos genes que propiciam o sugimento da doença”, explica João Bosco Oliveira, médico imunologista e geneticista do laboratório Genomika Einstein.
Nesses caso, a indicação pode ser a realização do Painel NGS Síndrome de Melanoma Familiar com CNV, realizado pelo laboratório. Tecnicamente, neste exame, o DNA é extraído e um painel de genes é selecionado (TERT, MITF, MC1R, CDKN2A e CDK4) e submetido ao sequenciamento de segunda geração. O exame busca alterações que os bancos de dados internacionais de genética já vincularam ao melanoma.
Para realizar o exame não é preciso estar de jejum. Basta assinar um termo de consentimento.
Sintomas do câncer de pele – Muitas pessoas possuem sinais e pintas e a maior parte deles são inofensivos. Porém, é preciso estar sempre de olho, principalmente no caso de manchas escuras sob as unhas de mãos ou pés, nas palmas das mãos, plantas dos pés, ou nas membranas mucosas; novas manchas ou pintas com forma irregular; crescimento, mudança de cor ou textura em pintas ou manchas já existentes; coceira, sensibilidade ou dor; sangramentos ou lesões que não cicatrizam; vermelhidão ou inchaço. É importante fazer consultas regulares com um dermatolologista.
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