Publicado em 1 de Abril de 2021 às 09:48 em: Exames
Abril é o mês destinado à conscientização sobre o Transtorno do espectro autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a condição atinge 1 em cada 160 crianças no mundo. No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de autistas. O diagnóstico nem sempre é simples, já que há diferentes formas na maneira como o autismo afeta cada indivíduo. Esse grupo engloba pessoas com graves comprometimentos e comorbidades até os chamados “autistas de alto funcionamento”, com sinais e sintomas muito leves.
Entre as causas para o TEA, estão os fatores genéticos. Já se sabe que o autismo pode ser causado por uma única alteração genética, por uma combinação delas, ou ainda, por uma associação entre alterações genéticas mais fatores ambientais. Dessa forma, exames genéticos podem ajudar no diagnóstico do transtorno, propiciando o início de um tratamento adequado, o que pode dar mais qualidade de vida ao paciente assim como ajudar na melhoria do seu desenvolvimento. Existem atualmente mais de 900 genes já mapeados e implicados como fatores de risco.
A Genomika Einstein realiza o Microarray, um exame capaz de detectar as alterações nos genes que podem estar associados ao transtorno. “O teste permitirá que, a partir de dados personalizados, os pais ganhem tempo e a oportunidade de antecipar o planejamento dos cuidados especiais e o tratamento mais adequado para a criança”, destaca João Bosco Oliveira, gerente médico do laboratório. O exame é realizado a partir de amostra de sangue ou saliva do paciente. O Microarray é indicado em casos em que existe suspeita de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, do crescimento, da linguagem, anormalidades congênitas, entre outros.
Respeito para todo o espectro - Em 2021, a comunidade envolvida com a causa do autismo no país escolheu o tema “Respeito para todo o espectro”, para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que acontece todo 2 de abril.
Ao citar todo o espectro, a campanha reforça que há vários tipos ou subtipos de autismo, pois o transtorno é caracterizado por déficits, de qualquer nível, em duas importantes áreas do desenvolvimento: comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (movimentos repetitivos e interesses restritos). O TEA, portanto, afeta cada pessoa de maneira única. Não há um autista igual ao outro.
A ideia é chamar atenção para a necessidade de mais políticas públicas, respeito no tratamento e terapias por meio do SUS, inclusão no mercado de trabalho, na educação, em eventos, na sociedade de um modo geral, mais informação e menos preconceito. No Brasil, a “Lei Berenice Piana” (Lei 12.764, de 2012) criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, regulamentada pelo Decreto 8.368, de 2014. Ela garante os direitos dos autistas e os equipara às pessoas com deficiência. A legislação, porém, saiu minimamente do papel até agora.
Fonte: Revista Autismo
Saiba mais sobre o nosso exame: https://www.genomika.com.br/microarray/