Publicado em 21 de Novembro de 2017 às 18:35 em:
De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, o câncer de próstata é uma das doenças que mais mata os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Os dados são preocupantes e demandam uma atenção maior ao problema. A campanha “Novembro Azul” tem como objetivo conscientizar a população a respeito da importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Quando a doença é identificada em sua fase inicial, as chances de recuperação aumentam de maneira significativa.
A recomendação do Ministério da Saúde informa que homens a partir dos 50 anos de idade precisam começar a realizar exames preventivos de rotina. Apesar de limitado, o teste mais utilizado é o do toque retal, que identifica alterações no tamanho e nas proporções da próstata. Também são feitos exames de sangue, que analisam se os níveis de PSA (substância produzida pela próstata) estão normais ou elevados, o que pode indicar o câncer.
O surgimento desta doença está ligado a muitos fatores, dentre eles, o fator genético. Possuir hábitos saudáveis, praticando exercícios físicos e tendo uma dieta balanceada e nutritiva são atitudes que ajudam a diminuir o risco. Porém, quem tem casos de câncer de próstata na família precisa ficar atento. Pacientes cujo pai ou irmãos tiveram a doença antes dos 60 anos têm um risco de 3 a 10 vezes maior do que os homens sem histórico familiar.
Dentre os testes realizados na Genomika, o Painel Completo de Risco Hereditário de Câncer é o mais completo disponível para investigação do risco de transmissão de pais para filhos. “Na aplicação deste teste, utilizamos amostras de sangue ou saliva para avaliar um total de 38 genes, cujas mutações podem estar associadas a diferentes tipos de câncer”, explica o Dr. João Bosco, da Genomika.
Ao ser identificado o risco de surgimento de câncer de próstata, é possível que o paciente possa realizar junto ao seu médico um programa de prevenção com atenções especiais.