Publicado em 14 de Novembro de 2020 às 06:32 em: Exames
Além de ser o mês de combate e prevenção ao câncer de próstata, novembro também ganha destaque pela luta contra o diabetes. O Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos do mundo, segundo o International Diabetes Federation (IDF). São 12,5 milhões, o equivalente a 7% da população, segundo o Ministério da Saúde.
Ela é uma doença crônica que tem como principal característica a não produção ou mau uso da insulina. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, quando a pessoa tem diabetes, o organismo não consegue utilizá-la adequadamente. A elevação permanente do nível de glicose no sangue por longos períodos pode causar problemas em diversos órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
O diabetes tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença no Brasil e é adquirida ao longo da vida. Pressão, colesterol e triglicérides altos são alguns dos fatores de risco, assim como obesidade, distúrbios psiquiátricos e apnéia do sono. Já no tipo 1, sabe-se que há uma influência genética, mas ainda não existem fatores de riscos confirmados pela ciência.
Outro tipo de diabetes com causas genéticas é o MODY. Estima-se que de 2 a 5% dos casos de diabetes tipo 2, na verdade são MODY. Na maioria das vezes, a mutação é herdada do pai ou da mãe. Geralmente, esse tipo de diabetes é diagnosticado até os 25 anos. Ele pode ser facilmente confundido com o tipo 1 e tipo 2, por isso um exame genético é importante para uma identificação precisa da doença. "O Painel NGS para diabetes MODY, realizado pela Genomika, analisa 19 genes vinculados a todos os tipos da doença. O exame detecta mais de 99% das variação, pequenas deleções e duplicações", explica o médico imunologista e geneticista, sócio-fundador da Genomika Einstein, João Bosco Oliveira.
A possibilidade de um diagnóstico assertivo proporciona um tratamento adequado."Pessoas com diabetes tipo 2 costumam ser tratadas com medicamentos orais que deixam as células beta, produtoras de insulina, mais ativas. Para portadores da MODY, essa estimulação pode levar às células beta à morte, deixando os pacientes dependentes das injeções de insulina precocemente”, explica João Bosco Oliveira. Independente do tipo de diabetes, os cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos são excelentes complementos para qualquer tratamento.
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