Publicado em 4 de Maio de 2018 às 10:28 em: Exames
Anualmente, estima-se que haja mais 300 mil novos casos de leucemia no mundo. Só que a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é considerada o tipo mais comum de leucemia em adultos. Para se ter noção, apenas nos Estados Unidos, são cerca de vinte mil novas ocorrências anuais. A condição se caracteriza por uma produção de células imaturas pela medula óssea, os mieloblastos, que se desenvolvem em células leucêmicas.
Alguns sintomas iniciais da doença são similares àqueles vistos em uma gripe ou outras doenças comuns, como febre, fadiga, dificuldade respiratória, dor nos ossos, infecções, sangramento frequente, entre outros sintomas. Embora as causas da doença não sejam completamente conhecidas, sabe-se que a exposição à radiação, a alguns compostos químicos como o benzeno (encontrado na gasolina e em cigarros) e a drogas quimioterápicas são fatores de risco. Assim como o envelhecimento e a existência de doenças sanguíneas prévias, como mielodisplasia, mielofibrose, policitemia vera, entre outras.
Vale ressaltar, ainda, que pacientes com síndrome de Down e algumas outras doenças genéticas também apresentam risco aumentado de desenvolvimento de LMA. De acordo com dados da literatura, alterações genômicas estão presentes em cerca de 97% dos casos de LMA e sua identificação é fundamental para a correta estratificação prognóstica e definição terapêutica.
“O conhecimento das alterações moleculares que levaram ao desenvolvimento de uma neoplasia mieloide, como leucemia mieloide aguda, por exemplo, é fundamental para a definição da conduta terapêutica de cada paciente atualmente. Pacientes com um mesmo diagnóstico apresentam evolução clínica muito diversa, a depender das mutações causadoras de suas doenças. Esta é a chamada medicina de precisão”, esclarece o médico Hematologista e Patologista, Dr. Paulo Vidal Campregher, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Na Genomika, disponibilizamos o Painel Mieloide. É um painel genético que avalia simultaneamente mutações em 38 genes associados ao desenvolvimento de LMA e outras neoplasias hematológicas. Pesquisas apontam que a carência de informações clínicas, como as provenientes das pesquisas de mutações moleculares, dificulta a correta estratificação de risco e o tratamento dos pacientes brasileiros5. Sendo assim, mais que uma tendência da medicina atual, testes como esse são essenciais para a adequada definição terapêutica em hematologia.
Saiba mais sobre o Painel Mieloide, para investigação de neoplasias hematológicas, como LMA, em: https://www.genomika.com.br/exames/710015/