Publicado em 11 de Setembro de 2017 às 18:52 em: Exames
Segundo estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde em fevereiro de 2017, o número de mortes no Brasil por conta do câncer cresceu 31% desde 2000 e chegou a 223,4 mil pessoas por ano no final de 2015. Apesar da doença ter um avanço acelerado, os especialistas são unânimes em dizer que o diagnóstico precoce e um tratamento adequado aumenta muito a possibilidade de cura. O OncoScreen se destaca nesse processo por ser um exame realizado no DNA e RNA do tumor para definir quais drogas podem ser mais eficientes no tratamento daquele câncer.
“A genética, que já fazia parte da prática e do diagnóstico de muitas doenças, agora chega para atuar no tratamento, tornando o combate muito mais assertivo”, explica Dr. João Bosco, da Genomika. Segundo o médico, cada câncer tem uma carga genética diferente, levando a diferentes respostas. Dessa forma, um teste que consiga avaliar o perfil molecular de cada tumor é altamente desejável, permitindo uma medicina personalizada.
No OncoScreen são detectadas fusões gênicas, alterações na sequência das bases de DNA e no número de cópias de 52 genes diferentes. “A definição dessas alterações genéticas permite uma caracterização rápida e segura de cada caso analisado, com ganho de tempo e segurança nas decisões que serão tomadas”, ratifica Dr. João Bosco.
Como funciona – O tumor e seulaudo anatomopatológico são enviados à Genomika para extração e estudo do RNA e DNA do tumor. Em seguida, os dados são analisados pelo Oncomine Knowledge Base. Esse banco de dados guarda informações do mundo todo, dizendo qual a droga indicada ou não para aquela determinada alteração genética, permitindo uma ação mais assertiva por parte do médico.