Publicado em 21 de Maio de 2020 às 11:11 em: Exames
Muitas mulheres sonham com a maternidade e, antes mesmo do nascimento, colocam a saúde dos filhos como prioridade. Atualmente, a genética é uma grande aliada tanto em auxiliar mulheres com dificuldade para engravidar, quanto para garantir diagnósticos seguros e precisos ainda na fase gestacional. Procedimentos e exames como o PGT-A e o NIPT, oferecidos pelo laboratório Genomika Einsten, garantem uma maior assertividade na fertilização in-vitro e na detecção de anormalidades cromossômicas, respectivamente.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os procedimentos de fertilização in vitro aumentaram 18,7% em 2018. As mulheres acima dos 35 anos são as que mais recorrem ao processo. E são elas que são o público-alvo da Triagem Genética Pré-Implantação, ou PGT-A, exame que amplia as chances da fertilização in vitro ser bem-sucedida. O exame é recomendado principalmente para mulheres acima dos 35 anos que já sofreram abortos espontâneos no estágio inicial da gravidez, não tiveram êxito em outras fertilizações, tiveram casos de anomalias em gestações anteriores ou casais cujo o parceiro é infértil. O PGT-A analisa o material genético do embrião antes de ser transferido ao útero, permitindo a escolha do que possui mais chance de evolução.
“O teste usa um moderno método de sequenciamento de nova geração (NGS) de DNA, que permite a análise dos 24 cromossomos de forma bastante precisa, detectando ganhos ou perdas de material cromossômico. Ele é usado como etapa complementar da fertilização in vitro.” explica Dr. João Bosco de Oliveira Filho, médico imunologista e geneticista, sócio-fundador da Genomika Einstein.
Já as mulheres grávidas cujo os bebês tiveram algum tipo de anomalia detectada através do ultrassom, podem fazer o NIPT, que é um teste de triagem pré-natal não invasivo, que avalia o risco de desenvolvimento de algumas alterações cromossômicas que podem afetar a saúde do bebê. Além disso, o exame também identifica o sexo da criança e pode ser feito a partir da nona semana de gestação, através de uma coleta de sangue da mãe.
Os dados do DNA são analisados usando o algoritmo próprio do laboratório. Com o NIPT, é possível descobrir trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13, causadoras das síndromes de Down, Edwards e de Patau, respectivamente. Também é possível saber se o bebê é portador de alguma anomalia dos cromossomos sexuais, fora outras anormalidades genéticas.
O teste pode ser realizado em gestações de feto único, gemelares ou de doadora de óvulos. Segundo João Bosco, os resultados do exame são altamente confiáveis. "O teste possui a menor faixa de falso positivo dentre os testes pré natais atualmente disponíveis e sua realização não oferece nenhum risco para o bebê", destacou o médico.
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