Publicado em 15 de Março de 2014 às 06:00 em: Notícias
Um artigo recente no NEJM demonstrou que um teste que avalia a presença de aneuploidias (como síndrome de Down e síndrome de Patau) pelo estudo do DNA fetal circulante no sangue da mãe é mais sensível e específico que os testes atualmente utilizados na prática médica. O artigo comparou esse teste não-invasivo com o uso do teste da translucência nucal e dosagens bioquímicas, como alfa-fetoproteína, em mulheres com gestações normais, de baixo risco, e concluiu que o teste de DNA tem menos falso-positivos (0.3% versus 3.6%, para trissomia do 21, por exemplo), e é 100% sensível (ou seja, detecta todos os casos, sem deixar passar nada). Dada a performance do teste e sua facilidade de realização, sem necessidade de biópsia da placenta, deve se tornar em breve uma rotina nos consultórios de obstetrícia.