Publicado em 5 de Janeiro de 2018 às 17:04 em: Notícias
A consanguinidade é um elemento peculiar entre casais na sociedade, e se torna até frequente em áreas mais afastadas do centro urbano. A união entre pessoas que têm ao menos um ancestral em comum, como primos, é o que caracteriza casais consanguíneos. Só que na hora de planejar crescer a família, é preciso avaliar os riscos. Isso porque os genes recessivos podem se combinar e gerar filhos com doenças autossômicas recessivas como anemia falciforme, fibrose cística e as mucopolissacaridoses.
Para evitar os riscos dos filhos serem portadores de doenças hereditárias, os casais consanguíneos devem buscar orientação de um geneticista a fim de fazer um estudo detalhado. Ele analisará os dados familiares e, com isso, terá condições de estimar a probabilidade de a criança ser afetada ou não por alguma dessas doenças. Dessa forma, o casal poderá preveni-las.
O aconselhamento se faz importante, na verdade, para todos os casais - afinal os riscos são de 3% de ter uma criança com alguma deficiência genética. No entanto, quando há grau de parentesco, aumenta para 6% e pode aumentar em cada caso, segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM).
Na Genomika, realizamos o Painel de Compatibilidade Genética para Casais Consanguíneos. Por meio da coleta de sangue ou saliva, o resultado auxilia os pais que têm grau de parentesco a avaliarem a condição genética hereditária de conceberem uma criança saudável.