Publicado em 4 de Abril de 2018 às 11:35 em: Exames
No Dia Nacional do Parkinsoniano, comemorado no dia 4 de abril, as atenções se voltam para a qualidade de vida dos portadores. A doença é neurodegenerativa e atinge principalmente idosos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos apresenta a doença. No Brasil, infelizmente não há uma estatística exata da quantidade de enfermos, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.
A doença é causada quando ocorre uma degeneração do sistema nervoso, gerando uma deficiência de dopamina, neurotransmissor que possui a função de controlar os movimentos finos e coordenados. “Tremor no corpo, depressão, lentificação e rigidez dos membros são alguns dos principais sintomas do Parkinson. É mais comum em maiores de 65 anos, mas também pode atingir jovens”, ressalta a médica geriatra do Hospital Santa Joana, Lilian Karine Neves.
A doença ainda não tem cura, mas quanto antes ela for identificada, maiores são as chances de se oferecer uma boa qualidade de vida para o paciente. Segundo a médica, questões genéticas podem ser decisivas no surgimento do mal. Na Genomika, alguns exames podem identificar se existem chances da ocorrência do problema. Com a realização do teste do Painel Multigene de Investigações de Demência e Parkinson (DEM_PARK), são investigadas, a partir da coleta de sangue ou saliva, mutações nos principais genes envolvidos em formas precoces e familiares do Parkinson, bem como de outras demências.
Se o exame indicar a possibilidade de sofrer da doença, é imprescindível o acompanhamento médico. Fisioterapeutas podem ajudar na manutenção dos movimentos e fonoaudiólogos são importantes para preservar a deglutição. “É importante que a pessoa tenha um atendimento multidisciplinar”, ressalta a Lilian Karine.
Apesar de ser uma doença degenerativa, alguns fatores podem estimular o surgimento da enfermidade. “Pacientes que fazem uso crônico de medicamentos ou que sofreram uma intoxicação por alguma substância estão mais suscetíveis. O café pode ajudar prevenir”, finaliza a geriatra.
Saiba mais sobre o Painel Multigene de Investigações de Demência e Parkinson: https://www.genomika.com.br/exames/DEM_PARK